Universidades Abertas à Terceira Idade

Por Larissa R. Organista e Bernardo T. Oberlaender.

Educação permanente traz bem-estar ao idoso

A universidade, ao contrário do que ocorria antigamente, não é mais um espaço destinado ao jovens somente. Com o aumento da expectativa de vida e da longevidade populacional, grande parte da sociedade, mesmo depois de passada a juventude, tem procurado as universidades.

A noção de que uma educação permanente pode ser muito favorável a toda a população, principalmente aos componentes da terceira idade, está se tornando cada vez mais difundida. Segundo Elisandra Vilella G. Sé, do site http://www2.uol.com.br/vyaestelar/educacao_permanente.htm, "A educação permanente propicia às pessoas uma adaptação social, o aprendizado contínuo e oportunidades para buscar o seu bem-estar físico e mental. Por meio da educação permanente, os programas educacionais destinados às pessoas idosas nas Universidades Abertas à Terceira Idade têm possibilitado um grande número de pessoas adultas e idosas à atualização, aquisição de novos conhecimentos, participação ativa em atividades culturais, sociais, políticas, de saúde e de lazer." A participação dos jovens em programas de educação permanente tornam possível o alcance de uma velhice bem-sucedida e com qualidade. Há um aprendizado em conjunto. O mais novo aprendendo com o mais velho e, por sua vez, o mais velho aprendendo com o mais novo o que ele imaginava que não poderia mais aprender. Há neste programa, um enfrentamento de preconceitos. Cai a imagem do idoso como um ser humano sem capacidade de aprender e se desenvolver cada vez mais. Ainda segundo Elisandra, "A lei que define a Política Nacional do Idoso (Congresso Nacional, 1994), aponta com clareza a necessidade de se formar pessoal de nível superior para atendimento às demandas dos idosos, de se produzirem conhecimentos sobre os processos de envelhecimento e de se criarem Universidades Abertas à Terceira Idade. É de suma importância que o professor tenha conhecimento gerontológico, com a consciência de que a população mais velha possui características peculiares."  Os conteúdos desenvolvidos nas Universidades Abertas à Terceira Idade não são comuns. Eles são direcionados ao desenvolvimento da noção de cidadania, ao alcance da autonomia, ao aumento das relações sociais e a criticidade do pensamento, além de proporcionar aumento da criatividade, lazer e cultura.  Ou seja, o que é ensinado nestas universidades gera a possibilidade de melhorar a qualidade de vida e a adaptação social das pessoas adultas da terceira idade, gerando maior bem-estar. Texto adaptado do site  http://www2.uol.com.br/vyaestelar/educacao_permanente.htm .